O aumento no número de casos de dengue em Belém obrigada o cidadão a reforçar medidas contra a doença. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública, o Pará registrou, nos primeiros seis meses deste ano, 3.623 casos suspeitos de dengue.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, em consequência da sua associação com o homem, o Aedes aegypti é um mosquito urbano, encontrado em maior abundância em cidades, vilas e locais habitados em geral.
Condomínios residenciais, portanto, podem ser ambientes convidativos para o mosquito da Dengue se não tomadas as medidas de prevenção adequadas nesses espaços. Por esse motivo, administração e os moradores devem trabalhar juntos para conter a proliferação do mosquito.
Para evitar que o condomínio se torne um foco da doença e ofereça prejuízos à coletividade de moradores, alguns cuidados essenciais podem fazer toda a diferença na prevenção.

O que fazer nas áreas comuns
-Evitar o acúmulo de água em calhas, jardins e áreas de lazer;
-Certificar que as caixas e reservatórios de água permaneçam eficientemente vedados a fim
de evitar a entrada do mosquito por frestas ou cano extravasor de água (ladrão);
-Dispensar especial atenção a piscinas, com limpeza e tratamento periódico da água;
-Checar fossos de elevadores para assegurar a inexistência de acúmulo de água;
-Trabalhar a conscientização de moradores quanto à importância de promover ações domésticas de prevenção e combate ao mosquito.

Medidas para a unidade privativa (apartamento)
No entanto, para que os cuidados sejam efetivos, condôminos também devem manter sua cota de responsabilidade com relação às medidas de prevenção em suas unidades. Dentre as quais:

-Verificar se há acúmulo de água escoada de drenos de aparelhos de ar condicionado;
-Esvaziar pratos e bandejas de plantas diariamente;
- Checar com frequência o acúmulo de água em bandejas de geladeiras com sistema degelo seco (frost free);
-Manter vasos sanitários e ralos de uso não frequente higienizados e fechados.
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